quinta-feira, 31 de outubro de 2013

SOLUS CHRISTUS (SOMENTE CRISTO)


O Catolicismo Romano afastou-se do Evangelho e instituiu a figura do sacerdote como vigário de Cristo, a quem devem ser confessado os pecados e a quem supostamente foram conferidos poder para perdoá-los, mediante a prescrição de penitências. Um dos pontos centrais das teses de Lutero tinha a ver exatamente com o poder do Papa e dos sacerdotes de perdoar pecados, que ele questionava, pelo menos no que diz respeito aos mortos. Dizia ele: O Papa não tem o desejo nem o poder de perdoar quaisquer penas, exceto aquelas que ele impôs por sua própria vontade ou segundo a vontade dos cânones.

Solus Christus foi à doutrina que ficou conhecida como a do "Sacerdócio Universal dos Crentes". Não necessitamos de outro sacerdote ou mediador entre nós e Deus que não seja o Senhor Jesus Cristo. Cada um pode chegar-se a Ele diretamente, sem intermediários humanos. Como diz o autor aos Hebreus: "Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Hb 4:14-16).

 A Reforma trouxe à Igreja o Evangelho simples dos apóstolos, centrado na suficiência e exclusividade da obra de Cristo para a salvação. A velha confissão de Paulo foi de novo à confissão dos reformadores: "Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado" (1Co 2:2) (Autor: Rev. João Alves dos Santos)

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