sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A RELIGIÃO DO CRISTÃO



Mt. 6:1-6, 16-18
Jesus fala sobre as nossas práticas religiosas de maneira inovadora.  O fariseu tinha a sua religiosidade com o intuito de ser visto pelos homens. Jesus fala da motivação religiosa do cristão, que é ser visto por Deus. Algumas vezes o Senhor Jesus nos orienta a mostrar aos homens o que estamos fazendo (Mt. 5:13-16). A questão é a motivação com que fazemos as coisas.
A generosidade sempre foi bem vista na Bíblia. O fariseu oferta, mas não com generosidade. Ele queria que o seu nome constasse no “livro de ouro”. E tudo o que eles teriam era o louvor dos homens. Por isso eles eram “hipócritas”. A ação era correta, mas a intenção do coração era errada. Devemos evitar o espírito de autogratificação. Devemos manter a nossa generosidade em segredo até de nós mesmos. A mão direita não deve saber o que fez a esquerda. Buscamos a aprovação de Deus e não a nossa gratificação. Não nos esqueçamos que dar, contribuir é uma bem-aventurança, um prazer (Atos 20:35). Todos nós oramos em público. O próprio Senhor Jesus orou em voz alta algumas vezes. Os fariseus, no entanto, gostavam da oração para se exibirem. O problema não era orar três vezes ao dia, Daniel orava assim (Dn. 6: 10), mas era a motivação dos seus corações. As duas coisas não podem acontecer ao mesmo tempo. Ou oramos e agradamos a Deus ou agradamos aos homens. Deus é esperto o bastante para fazer a distinção. Não devemos ficar preocupados com as técnicas de sigilo, mas cuidar da verdadeira motivação que nos leva a buscar a Deus em oração.
A Bíblia orienta a jejuarmos em momentos de arrependimento, de oração mais intensa, da busca de uma benção, na execução de um projeto (At. 13:1-3). É uma maneira de abrirmos mão de um prazer da carne para nos dedicarmos mais ao Senhor.
É um desafio à alma. O problema aqui é, de novo, a motivação. O fariseu queria que todos soubessem e que o considerasse um piedoso. Jesus fala do oposto. Devemos lavar o rosto, pentear o cabelo, viver a vida comum, sem chamar a atenção.
Devemos perguntar sempre quem é o nosso auditório quando fazemos as coisas de Deus. A quem queremos impressionar? Qual é a nossa verdadeira motivação?

 Escrito por: Pr. Luiz César

Nenhum comentário: